Quando o assunto é associação de proteção, as dúvidas podem prevalecer na cabeça das pessoas. Muitos imaginam, porém não sabem exatamente do que se trata.
Primeiramente, iremos explicar o conceito de associação de proteção veicular, antes de associarmos com a contabilidade.
A associação de proteção veicular diz respeito a um grupo que tem o objetivo de proteger o carro contra problemas, como, por exemplo, roubos, furtos ou danos.
Normalmente, as entidades que fornecem o serviço são denominadas cooperativas de seguros, associações de seguros ou até mesmo cooperativas de proteção veicular.
Contratar uma associação de proteção veicular faz com que você desburocratize processos em relação a um seguro de carro comum. Porém, você deve ficar bastante atento. A associação deve ser ética e transparente para com os associados.
Basicamente, ela é um fundo administrado por um negócio. Assim, os associados irão compartilhar entre si as despesas por mês dos acidentes que ocorrem entre os integrantes.
Após essa apresentação que fizemos para você sobre a associação de proteção veicular, chegou a hora de esmiuçar ainda mais o assunto.
Afinal, você sabe por que é importante compreender os demonstrativos contábeis das associações de proteção veicular?
Em um cenário onde os índices de roubos a carros e demais problemas que comprometem este patrimônio, observa-se um aumento repentino na procura por soluções “menos burocráticas” que possam garantir não só a proteção do bem, mas as melhores condições para sustentá-la.
Surge, então, a dúvida: seguradora ou associação de proteção veicular?
No artigo de hoje, vamos explicar algumas das principais características das associações de proteção veicular, qual o respaldo legal deste modelo e qual a relação com os demonstrativos contábeis.
Se interessou pelo assunto? Então, pegue sua xícara de café e aproveite a leitura. Preparamos um conteúdo bastante recheado de informações para você. Tomara que ele possa sanar todos os seus principais questionamentos acerca da associação de proteção veicular. Sem mais delongas, vamos ao que interessa!
Quem procura as associações de proteção veicular?
É notório que as seguradoras são as primeiras a serem procuradas, isso por que estão há mais tempo em destaque no mercado. Além disso, muitas pessoas ainda não conhecem ou nem cogitam a possibilidade de existir outro modelo de proteção. O ponto em questão aqui é: por que as associações de proteção veicular demonstram um crescimento tão repentino?
Para responder essa pergunta, vamos imaginar dois cenários bem comuns.
João Carlos, 54 anos, tem um Fiat Uno Mille EP 1996. Comprou no mesmo ano do seu casamento. João enxerga seu carro não só como um amigo, mas como um transporte de memórias afetivas que justifica tanto amor e cuidado pelo veículo.
Porém, o aumento de assaltos e roubos de carro na região onde mora impulsionou João a buscar uma seguradora para garantir a proteção do seu patrimônio. Empolgado com a iniciativa, João chega até a seguradora e explica sua situação. Qual o resultado?
Recebe um Não!
A seguradora não tem como garantir essa cobertura, alega que as peças do Fiat Uno Mille EP são de difícil acesso porque o carro possui mais de 10 anos. Se identificou com a história do João? Vamos pensar em outra situação.
Na outra ponta da cidade, Vicente Paulo, 19 anos, acabou de passar no vestibular de medicina e foi presenteado pelos pais com um Voyage 2020. O problema aqui é: ele não consegue um seguro no seu nome, pois as seguradoras estão cobrando até R$ 7 mil/ ano!
Como proceder nessas situações comuns?
Se a seguradora só protege patrimônios livres de riscos, como fica a outra parcela da população que têm veículos antigos, possuem restrições no nome ou são jovens demais?
Se o João ou Vicente soubessem o que é uma associação de proteção veicular, talvez nem precisassem sentir que estão prestes a perder seus patrimônios a qualquer momento por falta de proteção.
Afinal, como funciona uma associação de proteção veicular? Aspectos legais
A associação de proteção veicular atua na contramão das seguradoras, pois é considerada uma Associação Civil. Isso quer dizer que atua com proteção automotiva, não com os Seguros Privados, e são legalizadas pela Constituição Federal, no artigo 5º, que coloca como livre a criação de associações para fins lícitos sem interferência do estado.
Além disso, existem alguns normativos que garantem à existência das associações de proteção veicular, como o artigo 53 do Código Civil, que confirma que as associações se constituem pela união de pessoas que se estruturam para fins não econômicos.
Ou seja, o objetivo das associações de proteção veicular é facilitar a negociação entre os envolvidos no programa de proteção e demais serviços terceirizados.
Você deve estar se perguntando: Mas como fica o artigo 113 do Decreto Lei 73/1966? As associações o violam ou não?
Como já mencionamos, a associação de proteção veicular não é um seguro. Ou seja, diferentemente de uma seguradora, não há necessidade de um certificado de obrigação, as conhecidas apólices. Nesse sentido, os associados compartilham as despesas entre si.
Outro ponto que merece destaque é que as associações não têm fins lucrativos, o que explica a facilidade para tornar-se um associado já que as parcelas mensais são tão baixas, por menos de R$ 40,00/mês é possível associar-se.
Além disso, as associações liberam os recursos mais rápido (em poucos dias na verdade), diferente das seguradoras que possuem um prazo de 30 dias.
Motivos para você contar com uma associação de proteção veicular
Proteger o próprio patrimônio é fundamental
A violência no trânsito se instaurou em boa parte das grandes capitais brasileiras. Com isso, os motoristas se sentem cada vez mais inibidos e inseguros de dirigirem em grandes centros.
Os riscos são muitos: acidentes, assaltos, além de várias situações que podem acarretar prejuízos enormes ao proprietário.
Dessa forma é fundamental que o motorista tenha uma proteção que possa o indenizar em caso de perdas relacionadas às finanças e forneça assistência em imprevistos que podem ocorrer.
Proteção imediata ao veículo
Após o motorista se filiar a uma associação de proteção veicular, imediatamente o veículo estará protegido. Assim, não será preciso esperar a análise do perfil. Basta apenas a assinatura do contrato e o pagamento da primeira mensalidade.
Você não precisará se preocupar com a burocracia
Aderindo à proteção veicular, você irá usufruir de processos ágeis e totalmente sem burocracia. Então você poderá ficar bem tranquilo.
Durante a avaliação do perfil do condutor, por exemplo, alguns dados não serão exigidos, como idade, sexo, tempo de habilitação, entre outros.
Se ocorrer algum acidente ou furto, o associado poderá resolver de maneira direta com um representante responsável. Então, ele não terá desgaste com várias ligações que não deram certo.
Outro exemplo de desburocratização dos processos, com a adesão da associação de proteção veicular é que, com ela, será possível se adequar a um plano especializado para carros antigos. Isso garante tranquilidade e segurança contra possíveis riscos.
Também é válido lembrar que com a associação de proteção veicular não existe análise de crédito. Com isso, o associado não enfrenta problemas a apresentar a restituição.
O preço de uma associação veicular é bastante acessível
Quanto ao preço, você pode ficar tranquilo, pois geralmente ele é mais em conta do que qualquer seguro tradicional. Assim, cada um dos integrantes de uma associação arca com um valor de mensalidade com o intuito de manter o ser carro bem protegido.
Qual a relação da contabilidade com as associações de proteção veicular?
As associações precisam de respaldo contábil para decisões mais assertivas. Estamos falando de um processo de gestão que precisa de clareza e qualidade nas informações. Os associados precisam avaliar todos os direcionamentos de recursos para prestação de contas, monitoramento da situação financeira da associação e metrificação da relação objetivo e resultado.
A ideia, quando pensamos no envolvimento da contabilidade, é garantir que todos os processos financeiros sejam respaldados e protegidos com o objetivo da previsibilidade de possíveis problemas (desenquadramento da imunidade ou da isenção tributária) bem como o sucesso da associação como um todo.
Dessa forma, além das escriturações regulares, a NBC TG 26 — Apresentação das Demonstrações Contábeis, obriga de certo modo as associações a elaborarem demonstrativos contábeis, que representam a estrutura do desempenho e posicionamento patrimonial e financeiro da entidade.
As definições da ITG 2002, em relação aos demonstrativos contábeis, são:
- Balanço Patrimonial: documento que permite uma visão geral de todas as atividades da entidade e detalha a situação financeira e patrimonial, bem como quais os bens, direitos e obrigações;
- Demonstração do Resultado do Exercício (DRE): apresentação das operações realizadas em determinado período (rendimento e gastos) e apuramento de impostos;
- Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL): usa como base as principais movimentações ocorridas na conta para mostrar o quanto a associação aumentou ou diminuiu de riqueza em determinado período;
- Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC): responsável pelas principais entradas e saídas de dinheiro na entidade, podendo ser realizado pelo método direto ou indireto;
- Notas explicativas: são usadas depois das demonstrações contábeis como complemento de informações e são obrigatórias por lei.
Portanto, está explicitado o quão importante são as demonstrações contábeis nas associações de proteção veicular. Estamos pensando em gerenciamento e garantia de aplicabilidade das leis neste cenário.
Reforçamos que o investimento no profissional contábil para associações de proteção veicular é sinônimo de registro seguro e legal de informações, previsibilidade para as multas e paralisações e alinhamento perfeito entre objetivos e metas.
Gostou do nosso artigo sobre associações de proteção veicular? Então, entre em contato conosco e garanta o sucesso das suas aplicações.
Nelson Aderne
3 anos atrásBoa noite..
Me filiei a carvisa protecao veicular quero saber se voces tem informacoes dessa empresa tem credibilidade..? Obg.